Conforme já foi mencionado anteriormente, o coração tem um campo eletromagnético muito mais poderoso do que o cérebro. Através dele é possível perceber a sutileza da vibração de um ambiente, pessoa, da mensagem verbal ou não-verbal.
Além dos neurônios-espelho, que percebem automaticamente o ambiente e a mensagem subliminar de tudo o que há ali através do cérebro, captamos sinais muito sutis através do coração que também impactam em nosso estado emocional, pois nossa frequência tende a se expandir ou se contrair enquanto se ajusta para ressoar com a vibração pessoal do outro.
"Por exemplo, se nos sentimos felizes, revigorados ou inteiramente aceitos, provavelmente é porque essa pessoa é alegre, "para cima" e avessa a críticas e julgamentos morais", diz Penney Pierce em seu livro Frequência Vibracional. Por outro lado, se sentimos frio ou retraímos a musculatura, é possível que a outra pessoa esteja tensa, seja por timidez, preocupação, desconfiança, por estar ocultando um segredo ou por desejar controlar os detalhes do ambiente.
Quanto mais real e verdadeira é a mensagem que chega ou a vida que vivemos, mais harmoniosa é a onda vibratória que percebemos em nosso campo. Quando a mensagem não corresponde muito bem à realidade, ou vivemos uma vida de mentiras, é possível sentir uma vibração desarmoniosa, que pode ser percebida como se houvesse uma pausa mal colocada muito sutil na vibração, ou uma sensação inexplicável de desconforto ou medo.
Vibrações harmoniosas e coerentes expandem o campo do coração, tornando-o aberto, receptivo, ao passo de que, vibrações distorcidas ou incoerentes, contraem este campo, tornando o coração fechado, introspectivo. Saber perceber essa sutil diferença demanda treino é pode ser muito útil para que se possa fazer uma leitura adequada das vibrações recebidas de forma a ajustar o próprio campo para que permaneça coeso e expansivo, mesmo quando a vibração ao redor emite outra informação. quando não percebemos essa sutil diferença, corremos o risco de equalizar nosso padrão vibratório com o do outro, entrando em estado de tensão, medo, cansaço ou desconforto.
Se desejar, separe papel e caneta para fazer este simples exercício de percepção que mostra a diferença da vibração de um coração fechado e de um coração aberto. Antes de começar respire fundo algumas vezes, e centre a consciência no coração, buscando perceber a emanação vibratória.
1. Descreva as sensações sutis do seu coração e se corpo quando está com alguém que o aceita, defende, estima e compreende.
2. Descreva como as sensações quando está com alguém com quem se diverte, ri, brinca.
3. Como seu coração e corpo respondem quando o(a) parceiro(a) julga, interpreta mal suas boas intenções, culpa, acusa, se fecha ou toma decisões sem lhe consultar?
4. Como seu coração e corpo respondem quando o(a) parceiro(a) é gentil, amoroso(a), carinho(a), escuta o que você fala com atenção e se preocupa em se colocar em seu lugar antes de qualquer julgamento ou ação?
5. Lembre de uma ocasião em que alguém o magoou, ofendeu ou fez com que "perde-se a cabeça". Busque reviver mentalmente este momento. Perceba como sua energia parece encolher e se fechar. Como seu coração se sentiu?
6. Agora, lembre de uma ocasião em que seu coração parece ter ido até alguém, como se este outro campo fosse muito atraente. Busque reviver mentalmente este momento. Como seu coração se sentiu?
Analise as respostas e passe alguns dias buscando perceber como está a vibração do seu coração durante várias vezes ao dia, até reconhecer o padrão que o torna mais harmonioso e confortável, buscando voltar a isso sempre que possível.
Fone: Frequência Vibracional, Penney Peirce.
Imagem: Pixabay.